Mais de R$ 7 bilhões foi o valor pago em sinistros de cascos de automóveis (roubos, avarias etc.) em todo o País, de janeiro a setembro de 2010. Já a arrecadação desse tipo de seguro, no mesmo período, passou dos R$ 11 bilhões. Os dados são da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão regulador do setor, e mostram que os brasileiros preferem pagar regularmente um seguro privado para se sentirem em segurança. Tanto é que são mais de 5,4 milhões de veículos expostos (segurados).
Mas todo esse cuidado com o carro não vale muito se as vítimas de roubos e furtos de veículos não seguirem certos procedimentos, como notificar a polícia, registrar boletim de ocorrência (BO) e acionar o seguro, se houver. Em outubro deste ano, a contadora Joseane de Souza Lima foi abordada por dois rapazes armados, em Curitiba, onde mora, e seu carro foi roubado. Apesar do trauma, para que ela pudesse ter direito ao benefício do seguro, ela teve de enfrentar muita burocracia. Entre burocracias no registro da ocorrência, liberações do seguro e consertos, o tempo de espera para ter o carro de volta (que ela conseguiu reaver com a ajuda da polícia), já passa de um mês. Além disso, Joseane não teve sorte: a peça avariada estava em falta na concessionária, o que a fará esperar por outros 30 dias.
Embora tenha passado por tudo isso, ela considerou que foi um aprendizado. “Apesar do trauma ocorrido, penso que sem o seguro hoje não teria o meu veiculo no seu estado normal”, comenta. Mas o melhor mesmo é tentar evitar que a situação se repita. “Agora existe todo um processo para chegar em casa, com medidas de segurança”, explica.
Joseane e seu Peugeot 207 antes do roubo: apesar do trauma, as burocracias para reaver o veículo valeram a pena, na opinião dela.
 
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