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`Homo urbanus`

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    Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial vivia em cidades. Há um século a porcentagem já alcançava 13% E ainda assim representava uma minoria em um planeta essencialmente rural. Atualmente, a população urbana já ultrapassa a rural e assim deve continuar nas próximas décadas. No Brasil mais de 80% da população vive nas cidades.
    Viver juntos pode representar inúmeras vantagens para o ser humano que pode se desenvolver, inovar e desfrutar de uma enorme gama de serviços especializados, comércio, programas culturais, trabalho, educação para os seus filhos, mas também pode trazer problemas.  
    Por exemplo, o desafio do trânsito que é comum nas megacidades do mundo, pode definir ou influir negativamente na qualidade de vida. Neste sentido, a região da grande São Paulo é um dos piores lugares para se morar. Com apenas 0,01% do território nacional, concentra 12% dos veículos existentes no país. Quantidade de veículos não é o único problema. Boa parte da população depende do automóvel para ir ao trabalho ou levar os filhos à escola. A solução é evidente: um bom sistema de transporte público. Mas isto pode não ser o suficiente, porque as pessoas preferem depender do carro.

O que fazer então para mudar esta realidade?
    A experiência internacional nos mostra algumas alternativas como a de Cingapura que primeiro cobrou pedágio dos veículos que trafegam em sua área central.  Londres e Oslo copiaram a medida. A ideia foi fazer com que as cidades fizessem que seus motoristas pagassem pelos custos ou prejuízos que seus carros impõem à sociedade.

A cidade que queremos
   A cidade do futuro deverá privilegiar o transporte coletivo e consentir a plena liberdade de movimento individual, seja como pedestre, seja como ciclista.  Vários setores da sociedade já clamam por uma cultura de mobilidade que promova a apropriação equitativa do espaço e do tempo na circulação urbana e reduza a necessidade de deslocamento motorizado.    
    Mobilidade urbana sustentável deve ser uma política de estado com uma atuação efetiva do poder público. As tarifas devem ser condizentes com o poder aquisitivo da população e a gestão deve integrar o transporte e o trânsito com prioridade nas vias para o transporte público coletivo e para os deslocamentos não motorizados.

Seminário Mobilidade Urbana
    A ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos realizará de 11 a 13 de maio um encontro que discutirá, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, temas diretamente relacionados com a qualidade de vida e sustentabilidade social, econômica, energética e ambiental das cidades brasileiras. O encontro certamente definirá alguns ângulos prioritários de análise como o transporte público urbano e as condições de deslocamento da população além de congregar outros três eventos. Estarão em debate a inserção da mobilidade urbana no debate político, vida urbana e macroeconomia, transporte regional de pessoas e bens, as cidades e o clima, matriz energética e mobilidade, redes estruturais integradas, o transporte público e a sustentabilidade social, segurança nos deslocamentos urbanos e os legados da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Os resultados serão publicados e encaminhados a partidos políticos e candidatos às eleições deste ano. Parabéns pela iniciativa! 

Cristina Baddini Lucas –  Engenheira Civil, Mestre em Transportes e Trânsito, Consultora do Diário do Grande ABC e Diretora do Instituto Rua Viva.
cristinabaddini@dgabc.com.br
blog: htp://olhonotransito.blogspot.com&nbsp

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