Dia 27 de julho, mais uma vez celebramos o Dia do Motociclista. Data essa criada em 1982 em homenagem póstuma ao ex-mecânico e motociclista Marcus Bernardi, falecido em 27 de julho de 1974.
Entra e sai ano, lá estão os motociclistas no centro de todas as discussões relativas à segurança no trânsito, notadamente neste período em que vivenciamos a Década de Ações para a Segurança Viária. À medida em que as vendas avançam, as mortes continuam a ocorrer, sendo que em algumas localidades os índices de acidentes diminuem, no entanto, a severidade e o percentual desses condutores que morrem vítimas de acidentes só aumentam.
Para muitos motociclistas, ser um bom condutor se resume a colocar o capacete (uma salva de palmas se o faz corretamente), subir na motocicleta e acelerar tudo que o motor permitir entre veículos, desrespeitando sinal de parada, placas de retorno proibido, colocando o pé ou a mão na placa para que o equipamento medidor de velocidade não registre o excesso praticado dentre outras infrações tão corriqueiras que podem ser constatadas nas vias públicas.
A situação tem se tornado tão complicada, que os tais “ases” no guidon passaram a representar perigo aos motociclistas que usufruem do veículo de maneira correta, os quais ficam a mercê de uma queda por conta da imprudência alheia, há certo prazer em passar ao lado de outro motociclista a alguns poucos centímetros.
Os órgãos de trânsito se esforçam, elaboram campanhas educativas para tentar conscientizar, leis e resoluções são editadas em benefício dos motociclistas, mas de nada vale esse esforço se os principais interessados insistem em arriscar a vida, infelizmente.
Enfim, para todos aqueles que utilizam a motocicleta em seus deslocamentos, de forma correta, respeitando as regras de circulação e condutas previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, desejamos um ótimo “Dia do Motociclista” e também para aqueles que ainda têm uma visão equivocada sobre o que é utilizar adequadamente uma motocicleta, que essa data sirva de reflexão para uma mudança de comportamento, principalmente para manter-se vivo e não causar dor as pessoas que lhes querem bem.
*Renato Campestrini
Advogado
Especialista em Trânsito Mobilidade e Segurança.
Nascemos do ideal por um transitar seguro e há três décadas nossos valores e pioneirismo nos permitem atuar no mercado de ITS atendendo demandas relativas à segurança viária, fiscalização eletrônica de trânsito, mobilidade urbana e gerenciamento de tráfego.