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Brasileiro tende a respeitar fiscalização eletrônica mais do que as regras de trânsito

Infratores contumazes têm dificuldade de respeitar as normas até sob fiscalização

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A maioria dos brasileiros apoia o uso de equipamentos eletrônicos para o controle de velocidade, mas motoristas ainda têm dificuldade em respeitar a legislação de trânsito de um modo geral. Essa é a avaliação da especialista em trânsito da Perkons, Maria Amélia Franco, ao analisar os dados estatísticos disponíveis sobre o comportamento dos motoristas em relação a esses equipamentos. Levantamento feito anualmente pela empresa aponta que, no Brasil, 99,9% dos motoristas respeitam os limites de velocidade nos pontos onde há fiscalização eletrônica. “O problema está nos demais trechos, onde a fiscalização não existe e a maioria acaba ultrapassando os limites. Por isso, não podemos confundir o respeito aos equipamentos com o respeito às normas de trânsito”, destaca.

“Os condutores tendem a agir de acordo com as regras apenas quando são fiscalizados e temem pela multa, já onde a fiscalização não acontece existe um ‘festival’ de irregularidades”, pontua. Maria Amélia atribui a esse comportamento a importância do uso de fiscalização eletrônica de velocidade para o aumento da segurança viária.

Porém, a especialista ressalta que os resultados e a aceitação pública dependem da boa prática e aplicação dos dispositivos, que embora tenham a mesma funcionalidade (medir a velocidade dos veículos), têm características diferentes. “É importante que os gestores públicos conheçam e saibam aplicar as tecnologias disponíveis conforme seu objetivo, seja a manutenção da velocidade segura e compatível com a geometria da via e a ocupação lindeira, ou a sua redução em razão de curvas, animais na pista, visibilidade reduzida, entre outros”, explica.

“Quando há transparência na forma de fiscalizar, os equipamentos são bem aplicados e os resultados amplamente divulgados a população é favorável. Caso contrário, tem razão em questionar a eficácia do sistema, como qualquer outro serviço público”, analisa Maria Amélia.

Opinião pública

Para ela, o uso de dispositivos eletrônicos para o controle de velocidade só é mal visto por uma parcela pequena da população. “São os infratores contumazes, que têm dificuldades de respeitar as regras de trânsito até sob fiscalização”, afirma. A especialista lembra que uma pesquisa do Ibope de 2002 feita em oito capitais brasileiras revelou que 84% dos entrevistados eram favoráveis ao monitoramento eletrônico de trânsito. Isso reforça o fato de que a maioria das pessoas deseja um trânsito mais seguro e com maior fluidez.

“É a correta aplicação de cada equipamento que vai garantir a transparência no processo de controle do tráfego e minimizar avaliações errôneas dos poucos usuários que ainda criticam o sistema”, defende Maria Amélia.


Aplicações recomendadas para cada tipos de equipamentos:



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