Nos últimos anos, ocupamos este espaço para de uma forma ou de outra, tecer comentários acerca da crescente utilização de motocicletas em nosso país.
Como motociclista e fã das duas rodas, sempre imaginei o dia que nosso mercado estaria repleto de modelos, com várias opções de cilindradas e consequentemente, com mais amigos(as) para passear pela cidade e viajar eventualmente.
As auto-escolas estão cheias, com fila de espera para habilitar condutores, há um número cada vez maior de motocicletas nas vias, assim como nunca se vendeu tantas unidades. O mercado de acessórios, capacetes e vestimentas se expandiu, o que é muito salutar.
Entretanto, lamentavelmente aquilo que era um sonho tem se tornado um terrível pesadelo, até mesmo para quem como eu observo nas motocicletas características do veículo ideal.
As ruas e avenidas estão repletas de motociclistas, e poucos são aqueles que adotam uma postura preventiva na condução do veículo. Antes difícil de ser visto nas ruas, acidentes envolvendo motocicleta X motocicleta, estão se tornando cada vez mais corriqueiros, alguns deles com consequencias terríveis para os condutores e passageiros envolvidos.
Sou defensor da manutenção da circulação de motocicletas entre veículos (o chamado “corredor””) quando o tráfego está lento ou parado, mas abomino atitudes de agressividade como a de premeditar a quebra de retrovisores, e fico apreensivo quando vejo outros motociclistas não reduzirem a marcha quando se aproximam de interseções ou locais dotados de faixa para travessia de pedestres.
 
Nascemos do ideal por um transitar seguro e há três décadas nossos valores e pioneirismo nos permitem atuar no mercado de ITS atendendo demandas relativas à segurança viária, fiscalização eletrônica de trânsito, mobilidade urbana e gerenciamento de tráfego.