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A leitura que veio para ficar

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    Imaginar o controle de tráfego de médias e grandes cidades sem a aplicação da eletrônica para garantir a supervisão do movimento de veículos, pessoas e bens é algo impossível nos dias atuais.
    A tecnologia empregada para ajudar a solucionar problemas de trânsito chegou para ficar, aqui e no mundo, e os radares com sistema LAP (Leitura Automática de Placas), esses mesmos que serão instalados nas estradas paulistas, representam o que existe de mais avançado em monitoramento de trânsito.
    A tecnologia LAP é composta por câmera, computador e software específico para decodificação de caracteres. O reconhecimento da placa é instantâneo. O LAP pode integrar radares fixos, estáticos (em tripés) e móveis (instalados em carros de polícia).
    O equipamento lê a placa e fornece dados completos para o gestor de trânsito poder atuar rapidamente. Ele é capaz de dizer ao agente a velocidade do veículo, se ele foi licenciado, se é o seu dia de rodízio, se é furtado ou se está sendo usado para transporte clandestino.
    Numa blitz, em caso de problemas na documentação, o agente de trânsito saberá o que fazer antes mesmo de parar o motorista. Se for um veículo roubado, o agente ou policial poderão acionar reforços e controlar a situação, tudo a partir de um aviso que o equipamento fornece.
    Sem a tecnologia LAP, todo motorista, ao ser abordado, passa a ser um suspeito em potencial, já que o agente não tem ideia do que virá ao parar um veículo para fiscalização. Com ela, a equipe de fiscalização pode antecipar-se e preparar a resposta necessária para a abordagem.
    Naturalmente, a busca por um sistema de transporte seguro e eficiente, que garanta o escoamento de tráfego, passa pelo LAP.
    Além de garantir mais segurança ao condutor e ao agente de trânsito, o LAP fornece informações para toda a equipe de engenharia de tráfego. Os dados coletados podem ser enviados à central de engenharia por satélite, cabo, wireless ou qualquer outro meio de comunicação disponível no local.
    Seus relatórios incluem dados sobre invasão de faixa exclusiva (corredor de ônibus), estacionamento em local proibido, restrições a caminhões, tempo de percurso, velocidade média, tipo de veículo, além de estudos de origem e destino e transporte de cargas (com cruzamento de dados das notas fiscais das mercadorias que são transportadas).
    Portanto, a aplicação dessa tecnologia nas estradas paulistanas é bem-vinda e os condutores que respeitam as leis de trânsito e a vida não precisam se preocupar. O equipamento é um aliado.

Silvio Médici
Presidente da ABRAMCET


Orignalmente publicado no Jornal da Tarde em 13/03/2010.

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