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O caos no transito

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    Uma das questões que mais preocupa e incomoda o recifense, nos dias atuais, é a dificuldade de circular na cidade, a situação de caos no transito em que estamos vivendo há alguns anos. Estão comprometidos, com o problema, a qualidade de vida da população e a capacidade do Recife de atrair turistas e novos negócios.
    E o que mais preocupa: a frota matriculada na Região Metropolitana do Recife-RMR, de quase 800 000 veículos, continua a crescer a uma taxa de 5000 novos veículos por mês, sem contar as milhares de motos que entram em circulação na cidade e que ajudam a complicar o transito. Por onde circularão e onde estacionarão tantos veículos? Como poderemos nos deslocar no Recife, por exemplo, em 2014, quando estaremos sediando a Copa do Mundo? O Corredor Norte-Sul, única grande obra a enfrentar o problema de maneira correta, será capaz de resolver o problema e nos devolver a mobilidade de que precisamos?
    É importante entender, em primeiro lugar, que o problema teve origem na década de 50, quando o Brasil optou pelo modelo de transporte baseado no veículo particular, em detrimento do transporte coletivo. Em decorrência, os governantes pensavam, e muitos ainda pensam, que a única forma de continuar atendendo a necessidade de transporte da população é através do investimento no sistema viário voltado para o veículo particular.  
    Prevalece, ainda, a noção de que a cidade não tem limites para a sua expansão, podendo se expandir contìnuamente E, como resultado disto tudo, continuamos a ter aumento nos tempos de viagem, perda da mobilidade das pessoas, principalmente das mais carentes, congestionamentos e aumento das poluições atmosférica e sonora.
    Mas, o que fazer para devolver a perspectiva de futuro para o Recife?
    Em primeiro lugar, sair da inércia. Como na música de Raul Seixas, “não ficar esperando a morte chegar””. Não ficar com a ilusão de que uma grande obra, como o Corredor Norte-Sul, será capaz de resolver todo o problema, como num passe de mágica. Precisamos entender que uma metrópole precisa de duas coisas para funcionar de forma sustentável: um bom planejamento do uso do solo e um sistema de transporte eficiente. Precisamos de uma política voltada para a mobilidade urbana. Precisamos sujeitar a aprovação de novos projetos na cidade ao seu maior ou menor impacto na mobilidade. Precisamos evitar, a todo custo, a concentração de empreendimentos, como vem ocorrendo em vários bairros do Recife, bem como impedir a implantação de negócios com forte impacto no trânsito, ou exigir dos mesmos fortes ações mitigadoras.
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