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Condutor: cinco atitudes para deixar o trânsito mais seguro

Cada cidadão tem papel relevante e fundamental na obtenção de um trânsito mais seguro.

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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o quinto país com o maior número de óbitos no trânsito no mundo. China, Índia, Estados Unidos e Rússia completam o triste ranking. Nas ruas e rodovias, cada indivíduo tem responsabilidade com a própria vida e a dos outros, e atitudes simples contribuem para reduzir infrações, acidentes e mortalidade no trânsito.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) aponta algumas condutas, e a primeira delas é relacionada ao uso de celulares ao volante, que pode aumentar em até 400% o risco de acidentes. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permite o uso do dispositivo apenas quando o veículo estiver estacionado, com o motor desligado, ou na função GPS, desde que esteja fixado no para-brisa ou no painel dianteiro, em suporte adequado. Segurar ou manusear telefone celular enquanto dirige é infração gravíssima.

Bebida e direção não combinam. Porém, os dados apresentados pela OPAS mostram que 22% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros envolvidos em acidentes de trânsito apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. O artigo 306 do CTB diz que conduzir veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool tem pena de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão da habilitação para dirigir.

O uso obrigatório do capacete para motociclista é lei desde 1997 no país. A OMS alerta que o uso correto desse item de segurança reduz em até 40% o risco de morte no trânsito e em até 70% as chances de ferimentos graves na cabeça. Conforme expressa o artigo 244 do CTB, os motociclistas que não utilizarem o capacete cometem infração gravíssima e estão sujeitos à multa e suspensão direto do direito de dirigir.

Já o cinto de segurança, previsto no artigo 167 do CTB, evita, em caso de colisão, que condutor e passageiro sejam arremessados para fora do veículo e se choquem contra a parte interna do automóvel. Isso reduz tanto a gravidade dos acidentes quanto a ocorrência de ferimentos. E salva vidas!

A manutenção preventiva dos principais itens do veículo, como freio, nível de óleo e amortecedor, deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou a cada seis meses. Esses cuidados ajudam a evitar acidentes. É essencial checar as luzes de farol, para visibilidade; a suspensão, que garante o controle do veículo em curvas ou freadas bruscas; e os pneus devem sempre estar em boas condições, com a calibragem correta.

Julyver Modesto de Araujo, especialista em trânsito e comentarista do CTB Digital, destaca que o motorista também tem a responsabilidade de sempre verificar o nível de combustível do veículo, para evitar a “pane seca”. “A falta de combustível, pressupõe-se, é algo que pode (e deve) ser previsto e, consequentemente, evitado. Por este motivo, é que, diferentemente de outras imobilizações de emergência (que o Código compreende como inevitáveis, acarretando apenas o dever de sinalizar), no caso da imobilização do veículo por falta de combustível, o condutor é punido pela infração do artigo 180 do CTB”, explica.

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, diz que cada cidadão tem papel preponderante para redução de acidentes no trânsito. “Cada indivíduo – seja ele condutor, pedestre, passageiro etc, – tem papel relevante e fundamental na obtenção de um trânsito mais seguro. É necessário que todos se percebam como protagonistas dessa mudança, entendendo definitivamente que atitudes individuais impactam no coletivo e que seguir as normas de segurança é fundamental”.

Crédito: Pixabay
Uso de celular ao volante pode aumentar em até 400% o risco de acidentes

 

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