Quando muitas pessoas precisam se locomover na mesma direção, a idéia de dividir um veículo grande em vez de viajar em carros separados faz parte do senso comum. Um ônibus tem motor maior que um carro e, portanto, emite muito dióxido de carbono. No entanto, mesmo conduzindo poucos passageiros, proporcionalmente as emissões por pessoa são bem menores que em um automóvel.
Um simples ônibus a diesel chega a fazer cerca de 2 quilômetros por litro de combustível e emite cerca de 1.300 gramas de dióxido de carbono por quilômetro. Mesmo com apenas 20 passageiros, isso equivale a apenas 65 gramas por pessoa para cada quilômetro viajado, muito menos que a média dos carros que é de 169 gramas por quilômetro. Em um ônibus com 75 passageiros, cada pessoa corresponde um total de emissões de 17 gramas por quilômetro.
De ônibus é melhor
Peça por um bom serviço
O transporte público coletivo e os transportes não motorizados devem ser adequados aos seus usuários, devendo ser priorizados sobre os veículos particulares. As cidades bem servidas com transporte público têm menos proprietários de automóveis. No centro de Londres, menos da metade das famílias possui carro e mais de 5 milhões de pessoas tomam ônibus todos os dias. Quanto mais carros menos pessoas no transporte público e, quanto menos passageiros mais cara fica a tarifa.
Direito à Cidade
A malha viária das cidades não comporta todos os veículos simultaneamente, bastando tão somente 15% da frota para criar congestionamentos na cidade de São Paulo. Também a contínua expansão da malha viária não é possível. Hoje em dia, as pessoas nos carros enfrentam congestionamentos seja qual for a alternativa de trajeto que escolherem. Mas, o que não pode ocorrer no transporte público é um atendimento de má qualidade com descumprimento dos horários. Nas atuais condições, alguém deixaria o carro particular na garagem para viajar até São Paulo? Só mesmo se fosse um simpatizante do Greenpeace!
Difícil enfrentar
A publicidade gerada pela indústria automobilística nos induz a pensar que “pegar ônibus”” tem a conotação de quem não venceu na vida. No mais, trânsito é assunto comum de um discurso intransigente das classes médias, que querem agilidade, espaço, nem que para isso seja preciso derrubar praças, monumentos históricos e bosques.
 
Nascemos do ideal por um transitar seguro e há três décadas nossos valores e pioneirismo nos permitem atuar no mercado de ITS atendendo demandas relativas à segurança viária, fiscalização eletrônica de trânsito, mobilidade urbana e gerenciamento de tráfego.