Nas últimas décadas, o país colecionou sucessos e reveses com o seu trânsito. Dentre os aspectos positivos, pode-se apontar o Código de Trânsito Brasileiro, moderno e austero; a municipalização do trânsito; a melhoria da segurança dos veículos, com cintos de segurança (obrigatórios); air bags e freios ABS (opcionais); computador de bordo e uma nova engenharia do veículo que o torna mais seguro; algumas rodovias, principalmente as concessionadas, oferecem um padrão de segurança e assistência ao usuário comparável às vias americanas e européias, embora com um custo elevado.
Por outro lado, outros fatores ainda deixam muito a desejar: os órgãos gestores carecem de estrutura adequada e de técnicos especializados, falta de políticas de segurança, fiscalização insuficiente, alterações no Código tornando-o mais brando, formação de condutores com grandes deficiências, etc. Também é visível o crescimento extraordinário no número de veículos, que fazem uso de espaços viários que não acompanham minimamente aquele crescimento. As ruas, estradas e rodovias são quase as mesmas de 20 ou 30 anos atrás.
Apesar de tudo, o Estado incentiva efusivamente a aquisição de novos veículos, através de renúncia fiscal e prazos de financiamento a perder de vista.
O final de 2009, para muitas cidades e regiões, trouxe também a constatação de um crescimento no número e gravidade dos acidentes de trânsito, lamentavelmente. Os dados sobre os acidentes são ainda muito pouco confiáveis, em nível municipal, estadual e federal, o que torna muito difícil combater um “inimigo”” que não se conhece com clareza. Uma tática elementar de uma boa logística no enfrentamento de um inimigo é conhecê-lo de maneira detalhada, suas características, tendências, etc. Não é o que acontece com a acidentalidade viária. Em nível nacional, os últimos dados do Denatran são de 2006. Como estabelecer estratégias, táticas e ações para modificar uma possível tendência, a qual não se conhece? No campo da economia mundial, o país busca um lugar de destaque, tentando atingir o posto de quinta potência, porém o seu trânsito é de um país subdesenvolvido.
 
Nascemos do ideal por um transitar seguro e há três décadas nossos valores e pioneirismo nos permitem atuar no mercado de ITS atendendo demandas relativas à segurança viária, fiscalização eletrônica de trânsito, mobilidade urbana e gerenciamento de tráfego.