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Cinto ou sinto muito!

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    O que nós imaginamos de mais valoroso neste mundo terreno? O que nos causaria imensa dor? O que nos faria falta todos os dias de nossa vida?
    Estes questionamentos muitos pais, irmãos, parentes e amigos já não se fazem mais, pois estão passando por tal experiência da qual não gostariam de fazer parte.
    Como exemplo posso citar um amigo que no dia 16 do mês de Fevereiro envolveu-se em um acidente que vitimou seu filho de apenas 09 anos e a causa de sua morte foram vários traumas sofrido pela criança por ter sido arremessada para fora do veiculo pelo pára-brisa.
    Talvez por falta de costume, falta de atenção ou até por confiar que nada de mal aconteceria, o Pai deixou de colocar o cinto de segurança em seu filho. Mas a falta deste simples e, ao mesmo tempo, tão importante ato de segurança fez com que ele pagasse com a perda de seu garoto e isso o faz chorar lágrimas de sangue todos os dias, principalmente por ter sido responsável diretamente por esta fatalidade.
    Como este, temos vários outros casos em nosso país, ocorrendo com crianças e com adultos. Já tivemos em Paranaguá situações desta mesma natureza e não faz muito tempo! Todas as pessoas que sofrem por ter perdido alguém por negligencia ou até mesmo imprudência seja delas ou de outras pessoas, gostariam muito de ter outra chance para não cometer o mesmo erro.
    Nós, eu e você querido leitor, somos pais e filhos, irmãos e amigos e temos esta oportunidade de não deixar acontecer conosco o que infelizmente aconteceu com outras pessoas que hoje lutam contra sua dor.
    Nem é necessário falar que o Código de Trânsito Brasileiro instituiu, desde janeiro de 1998, a obrigatoriedade da utilização do cinto de segurança para o condutor e os passageiros em todas as vias do território nacional, cuja infração é prevista no artigo 167 e considerada de natureza grave (R$127,69 e 5 pontos na carteira de habilitação). Tal obrigatoriedade deve ser tratada por todo cidadão como questão de respeito a sua própria vida e das pessoas por ela conduzida. Agindo assim de uma forma inteligente, não se preocupando com a multa, mas sim com a vida e o bem estar.
    Algumas pessoas pensam e até falam que o cinto de segurança atrapalha, mas as estatísticas demonstram que este pequeno ato de amor à vida, que é colocar o cinto, salva e protege milhares de vidas todos os dias.
    O cinto de segurança é um dos mais importantes equipamentos existentes nos veículos automotores, porém só se torna eficiente se utilizado corretamente, por todos os ocupantes do veículo. E as crianças estarão sempre mais seguras no banco de trás e fazendo uso da cadeirinha.
    A utilização do cinto, além de proporcionar melhores condições de segurança aos que o usam, induz ao condutor uma postura correta ao dirigir. O motorista que conduz seu veículo com postura fica mais atento ao trânsito. E as pessoas que o observam usando o cinto de segurança logo concluem que este condutor é uma pessoa inteligente e responsável com a vida e a segurança no trânsito.

Claudinei Tomas
Gestor de Transito e Transporte, professor e especialista em Mobilidade Urbana e Saúde Pública.
prof_tomas2001yahoo.com.br

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